O meu percurso com a braquiterapia e o tratamento do cancro da mama
Maria, da Foyos, descreve neste vídeo como descobriu a braquiterapia e como esta a ajudou a ultrapassar o cancro da mama.
O diagnóstico do cancro da mama
Maria reside em Foyos, Espanha, como uma feliz reformada. Aprecia cada dia e dedica todo o seu tempo aos seus passatempos e aos seus filhos. Apesar de ter passado pelas dificuldades do cancro da mama, fala-nos da sua história e da sua família. Perdeu tragicamente a sua irmã gémea há alguns anos e também ela foi diagnosticada com cancro em duas ocasiões. Durante o último ano da batalha da sua irmã contra o cancro da mama, lutou ao seu lado, enfrentando corajosamente a mesma luta. Maria recebeu a notícia devastadora pela primeira vez em 2005. O segundo diagnóstico foi feito durante um exame de rotina, quando o médico encontrou um quisto na mama durante o exame. Apesar de não ter tido sintomas específicos, a análise ao sangue e a biópsia revelaram que se tratava de um cancro.
A braquiterapia dá esperança às doentes com cancro da mama
Quando Maria consultou o Dr. Guinot, um aclamado radioterapeuta e especialista em braquiterapia, sentiu um novo sentido de otimismo. Ele informou-a de que os benefícios da braquiterapia, um tratamento de radiação interna, poderiam poupá-la a uma mastectomia total. Maria lembra-se do momento em que ele disse: “Não é necessário remover a mama inteira.” Com isso, ela soube que um resultado positivo para o cancro estava ao seu alcance.
O que é a braquiterapia? Como é que funciona?
A braquiterapia é uma forma de tratamento por radiação em que uma fonte de radiação é administrada no interior do corpo do doente (radiação interna). Permite que uma dose mais elevada seja administrada diretamente na área onde o tumor está localizado. Esta técnica limita a quantidade de exposição à radiação na área-alvo, minimizando o impacto no tecido saudável circundante. A braquiterapia também é efectuada para fornecer um “impulso” adicional de radiação depois de já ter sido completada a radiação de toda a mama.
Embora Maria estivesse inicialmente hesitante, o Dr. Guinot convenceu-a. Acabou por concordar com o plano de tratamento que ele sugeriu, guiada pela sua natureza otimista e tenacidade. Estava determinada a lutar pela sua vida e a aceitar qualquer resultado que o destino lhe reservasse. Pensa para si própria: “Ninguém quer que isto aconteça, mas eu estou disposta a fazer o que for preciso”.
O Dr. Guinot explicou-te ainda o protocolo de tratamento para a Maria. Tal como para a maioria dos doentes com cancro da mama, começaria com uma cirurgia para remover o tumor. Depois, Maria seria submetida a radioterapia e braquiterapia para ajudar a evitar que o cancro voltasse. Recorda: “No dia seguinte à operação, fui fazer o tratamento de braquiterapia. Puseram-me as agulhas e, em três dias, o meu tratamento de radioterapia estava concluído”.
“A braquiterapia ajudou-me a manter-me positiva”
Maria reflecte sobre o seu nascimento de resiliência e força. Expressa a sua profunda gratidão à braquiterapia por ter transformado a sua vida para melhor. Não ter de passar pelo impacto emocional e físico da remoção total da mama foi um enorme alívio para ela. O facto de poder continuar a manter o seu sentido de identidade, apesar de a mama estar mais pequena, foi inestimável. Afirma: “Penso que a braquiterapia melhorou a minha vida porque, acima de tudo, psicologicamente, o facto de não ter retirado a mama fez-me sentir melhor.”
Com o aconselhamento da equipa médica, cabe, em última análise, ao doente decidir qual a melhor forma de atuar e Maria está satisfeita por ter escolhido a braquiterapia em vez das outras opções.
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Maria partilha o seu otimismo e a sua determinação em ajudar os doentes com cancro
O desejo mais profundo da Maria agora é ter uma vida longa e gratificante. Quer viajar, criar e experimentar todas as maravilhas que este mundo tem para oferecer. Com otimismo e perseverança, esforça-se por manter uma apreciação apaixonada pela vida, independentemente dos obstáculos que possa enfrentar.
Maria incentiva os doentes com cancro a confiarem na sua equipa de cuidados de saúde e nos seus prestadores de serviços médicos. Estes dedicam-se a prestar apoio e orientação durante o percurso do tratamento do doente. Encoraja a resiliência, a manter-se forte, paciente e otimista, mesmo nos dias passados no hospital, quando a vida parece um desafio. Maria acredita firmemente que ter gosto pela vida e manter-se esperançoso pode ajudá-los a ultrapassar o tratamento com coragem e determinação.
Diz ela: